O escafóide é um dos oito pequenos ossos que compõem os “ossos do carpo” no punho. Ele é o maior deles e está sujeito a fraturas em casos de trauma no punho. Depois do rádio é o segundo osso mais fraturado no membro superior.
Causas
A causa mais comum é a queda com a mão espalmada, muito frequente em atividades esportivas e motociclistas.
Sinais e sintomas
A dor (com ou sem inchaço ou um roxo no “lado do polegar” no punho) pode ser notada nos dias seguintes a uma queda. Como não há deformidade visível e pouca ou nenhuma dificuldade com o movimento, muitas pessoas com essa lesão assumem que é uma “torção” do punho (“pulso aberto”). Infelizmente, retardar o tratamento pode causar problemas. Visite um cirurgião de mão o mais rápido possível se achar que pode ter fraturado o punho.
Diagnóstico
As fraturas do escafóide são geralmente diagnosticadas por um raio-x do punho; no entanto, uma parcela das fraturas do escafóide não são visíveis nas primeiras radiografias. Então em casos de trauma com o quadro sugestivo de fratura do escafóide sem sinais de fratura um exame complementar deve ser solicitado e o paciente permanecer imobilizado até a realização do mesmo. O melhor exame é a ressonância em casos de dúvidas diagnósticas mas a tomografia também pode ser solicitada.
Tratamento
Se a fratura não for desviada (houve uma frutara mas o osso não saiu do lugar), ela geralmente pode ser tratada com uma imobilização gessada. Embora a fratura possa cicatrizar em apenas seis semanas, pode demorar até 3 a 4 meses em alguns pacientes dependendo do local e tipo da fratura. Se a fratura estiver em uma determinada parte do osso ou se estiver desviada (as extremidades ósseas foram deslocadas), a cirurgia é a melhor opção. Isso pode incluir a inserção de um parafuso dentro do osso.