O “dedo em martelo” é uma deformidade causada quando o tendão responsável por esticar a ponta do dedo (tendão extensor terminal) é lesionado. Quando ocorre algum trauma na ponta do dedo, a flexão forçada faz uma tração excessiva no tendão que pode romper e, algumas vezes, até avulsionar um pedaço de osso junto com o tendão. Como consequência, instala-se a deformidade em flexão e uma incapacidade de extensão da ponta do dedo acometido.
A causa mais comum é o trauma direto na ponta do dedo, geralmente com bolas, causando uma flexão forçada da falange distal. Outras causas menos frequentes são ferimentos na região dorsal do dedo e doenças reumáticas como artrite reumatoide.
A queixa inicia-se após um trauma que evoluiu com a deformidade em flexão da ponta do dedo. Outros sinais e sintomas que acompanham são:
– Dor local
– Incapacidade de esticar o dedo sem auxílio da outra mão
– Equimose / Hematoma (No dedo ou embaixo da unha)
– Edema (inchaço)
O escafóide é um dos oito pequenos ossos que compõem os “ossos do carpo” no punho. Ele é o maior deles e está sujeito a fraturas em casos de trauma no punho. Depois do rádio é o segundo osso mais fraturado no membro superior.
A causa mais comum é a queda com a mão espalmada, muito frequente em atividades esportivas e motociclistas.
A dor (com ou sem inchaço ou um roxo no “lado do polegar” no punho) pode ser notada nos dias seguintes a uma queda. Como não há deformidade visível e pouca ou nenhuma dificuldade com o movimento, muitas pessoas com essa lesão assumem que é uma “torção” do punho (“pulso aberto”). Infelizmente, retardar o tratamento pode causar problemas. Visite um cirurgião de mão o mais rápido possível se achar que pode ter fraturado o punho.
As fraturas do escafóide são geralmente diagnosticadas por um raio-x do punho; no entanto, uma parcela das fraturas do escafóide não são visíveis nas primeiras radiografias. Então em casos de trauma com o quadro sugestivo de fratura do escafóide sem sinais de fratura um exame complementar deve ser solicitado e o paciente permanecer imobilizado até a realização do mesmo. O melhor exame é a ressonância em casos de dúvidas diagnósticas mas a tomografia também pode ser solicitada.
As Lesões ligamentares dos dedos são as mais comuns na prática esportiva. Podem ocorrer de diversas maneiras sendo as formas mais comuns com traumas axiais nos dedos (trauma eu outros atletas, trauma com bola, Entorse nos esportes de luta). A maioria das lesões dos dedos com exceção do polegar são de bom prognóstico, apesar de o dedo ficar inchado, as vezes roxo, com limitação de movimento e força. As lesões no polegar exigem mais cuidado pois algumas delas são de tratamento cirúrgico (Lesão de Stener).
É sempre importante consultar um especialista para descartar lesões mais graves como fraturas das falanges ou luxações. O tratamento é muito variável dependendo do grau da lesão, atividade praticada e dedo acometido.
O punho é uma articulação formada por vários ossos sendo o maior deles o rádio. Esse osso é o mais comumente fraturado no membro superior, principalmente na sua região mais distal, que forma a articulação do punho. Muitas pessoas acreditam que quebrar o osso é diferente de fraturar, mas é a mesma coisa. A fratura ocorre após um trauma no qual a capacidade de um osso receber a carga é excedida, ocasionando assim, uma lesão em sua estrutura.
A causa mais comum é o trauma com o apoio da mão estendida, e no esporte esses traumas são mais comuns em quedas com um grau de energia maior como no ciclismo, skate, futebol, motociclismo, entre outros.
A dor ao toque e movimentação do punho é inicialmente o sintomas mais importante e incapacitante. Outros sintomas são:
– Deformidade no punho
– Inchaço (Edema)
– Equimose e Hematomas