Quebrei o braço, preciso imobilizar com gesso? Quais alternativas?

Talas e gessos são suportes que usamos ​​para proteger ossos e, as vezes, mantê-lo no lugar correto após uma fratura. Podemos utilizar o gesso, a grosso modo, de duas formas. A primeira é a tala, ela fornece um suporte rígido em somente um lado do membro imobilizado e o outro lado é realizado um enfaixamento que mantem a tala no lugar. A segunda é o gesso rodado, e nesse tipo de imobilização toda a circunferência do membro é imobilizada por gesso, isto é, não tem nenhuma parte macia, toda a imobilização é rígida.

A indicação para o uso de cada imobilização, assim como o tempo de tratamento, depende do tipo de lesão (fratura, lesão ligamentar, contusão, ferimento, etc), tempo da lesão, localização, entre outras particularidades.

A vantagem dessas imobilizações são a disponibilidade (todos os hospitais e clínicas possuem), é fácil fazer uma tala, são bem funcionais e baratas. A desvantagem é o peso, o desconforto de não poder molhar e apesar de rígido pode quebrar com facilidade.

Figura 1 – Gesso

 

Figura 2 – Tala

 

Mas existe outra opção além do gesso?

Sim! Depende muito do tipo de lesão, mas existem no mínimo três opções de imobilização para os membros!

 

Gesso Sintético

– A Imobilização com gesso sintético é realizada da mesma forma que a gesso convencional, porém, o material utilizado é uma faixa de polister com uma resina que endurece após a aplicação. Sua vantagem é ser mais resistente e mais leve que o gesso! Tem opções de diversas cores e tamanho e podem ser encontrados nas casas cirúrgicas.

Figura 3- Gesso sintético

 

Órtese rígida removível pré-moldada

– São tipos de tala prontas, vendidas geralmente em casas cirúrgica, em sua maioria feitas de lona ou neoprene com uma parte rígida de plástico ou metal. Elas substituem, em algumas lesões, a tala de gesso. Sua vantagem é a leveza, mas muitas vezes pode não ser tão confortável como uma tala e a possibilidade de ser retirada com facilidade pode ser prejudicial para o tratamento, principalmente em crianças.

 

Figura 4 – Órtese rígida

 

Órtese termomoldável

– São excelentes opções de imobilização feitas de um material plástico que é realizado a moldagem personalizada de acordo com a anatomia do paciente e diagnóstico. A vantagem é que é bem leve, anatômica, confortável e pode ser molhada. A desvantagem é que ela é confeccionada por uma profissional específica, a terapeuta ocupacional, e é um pouco mais cara que as outras opções.

Figura 5 – Órtese termomoldável

 

Órtese 3D

– Mais recentemente, algumas empresas vem oferecendo a opção de órteses confeccionadas com impressoras 3D. Como as órteses termomoldáveis, são leves e podem ser molhadas. No entanto necessitam de uma empresa ou terapeuta que tenha a aparelhagem.

Figura 6 – Órtese 3D

 

 

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